sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS - A SAGA CONTINUA


Passado um ano e meio da decisão da maioria da Nova Esperança da Câmara Municipal de Felgueiras em acabar com a Escola Profissional de Felgueiras, se olharmos agora para trás, afinal o que aconteceu? Que considerações fazer?

- Não foi criada a tal empresa municipal nova que iria incorporar a EPF;

- Foram substituidos a Diretora Executiva e o Diretor Pedagógico, numa atitude nitidamente persecutória, sem que tenha ocorrido algum facto ou argumento válido que o justificasse;

- Onde é que estão os factos potencialmente graves que o Senhor Presidente dizia nas Assembleias Municipais, estarem a ser apurados?

- Desde logo se percebeu que as "novas nomeações" eram meramente nomeações políticas, por um lado como forma de agradecer as "bufadelas" internas da luta do período quente, e por outro para pôr e dispôr "à la carte";

- Para quem tentou lançar uma cortina de fuma sobre vencimentos principescos, o que aconteceu? Foi nomeado um novo gerente com vencimento equiparado a Vereador... ou seja, Felgueiras passou a ter 10 membros no executivo e não 9...

- As contas da sociedade referentes ao exercício de 2012 e de 2013, só depois de mudar de ROC's foram aprovadas... Porque será?

- Se a anterior gestão apresentava irregularidades, os relatórios de contas de 2012 e de 2013, as notas anexas e as Certificações Legais de Contas da autoria dos novos ROC nada evidenciam... Porque será?

- E o novo CQEP da EPF que foi uma imposição pessoal do Senhor Presidente, apesar de não haver garantia de financiamento público para ele e ter a Câmara assumido o compromisso de o financiar? É um êxito? Conseguiu obter financiamento público? Não conseguiu pois não? O financiamento público foi para o CQEP da Escola Secundária, como era de prever. E agora quem é que paga os custos do seu funcionamento? Quem vai assumir esse prejuízo?

Pois bem, como se não bastasse continua a limpeza... agora o alvo são professores... o Eng. Avelino Pereira e o Prof. João de Barros despedidos...

Qual o motivo? Extinção do posto de trabalho? Inexistência de horário? Ou será porque desde fevereiro de 2013 sempre deram a cara pela luta em defesa da sua Escola Profissional de Felgueiras, quer nas reuniões entre pares ou em reuniões públicas... terão ficado marcados por isso?

Pois bem... cá estarei para ver quem os vai substituir... e com que justificação... qual a cor do cartão...

Não deverá a Autoridade para as Condições do Trabalho e a Inspeção Geral de Educação ter conhecimento disto e intervir?

Que mais irá acontecer à EPF?

3 comentários:

ITAD disse...

Simplesmente mais uma notoriedade de má gestão. Quase equiparada com fascismo.
É o país que temos

Bruno Carvalho disse...

Apenas para deixar nota que neste espaço não aceito comentários anónimos...

Anónimo disse...
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